segunda-feira, 30 de junho de 2008

Providência cautelar para travar barragem no rio Sabor

Rio SaborA Plataforma Sabor Livre anunciou esta Segunda Feira que interpôs uma providência cautelar para impedir a construção da barragem no rio Sabor. No dia em que o primeiro-ministro assinou o contrato de adjudicação do empreendimento hidroeléctrico, os ambientalistas contestam a decisão governamental, defendendo que a obra é ilegal, porque a declaração de impacte ambiental, que a autoriza, já caducou a 15 de Junho. Questionado pela comunicação social, Sócrates declarou que o tempo de discordar já passou. "Houve tempo para discutir e avaliar, este é o momento para fazer", disse.

À TSF, a jurista Paula Coelho da Plataforma Sabor Livre, disse que o objectivo da providência cautelar á impedir a construção da barragem, porque se trata de um dos últimos rios selvagens da Europa, cujo valor natural é posto em causa pelo empreendimento hidráulico.

Paula Chaínho acrescentou ainda: "Esperamos também que seja clarificada a forma como foram tomadas estas decisões, especialmente a nível europeu que nos parecem claramente políticas e muito pouco técnicas".

Segundo a jurista, a posição técnica da Comissão Europeia "foi sempre favorável à não construção da barragem, reconhecendo um grande valor natural que existe no rio Sabor", porém em Fevereiro deste ano arquivou a queixa dos ambientalistas "sem percebermos muito bem porquê".

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