sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Luxemburgo é o terceiro país da UE a legalizar a eutanásia

O Luxemburgo deixou de penalizar os médicos que ponham fim à vida de um doente terminal que o solicite, juntando-se à Bélgica e à Holanda, que em 2002 já tinham aprovado a legalização da eutanásia. A proposta passou no parlamento por uma apertada maioria de 30 deputados em 59. Socialistas, Liberais e Verdes votaram a favor, tendo quase todos os deputados do partido do primeiro-ministro votado contra.
Os deputados do luxemburgo aprovaram, na noite de terça-feira, a legalização da eutanásia, o que converte Luxemburgo no terceiro país da União Européia que não vai punir essa prática. A lei deverá ser ainda objecto de uma segunda leitura, para que a adopção seja definitiva.
Todos os representantes do Partido Cristão-Social (CSV) do primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, com excepção de um deputado, votaram contra a proposta. Assim, o texto só pôde passar graças à mobilização dos deputados socialistas da maioria governamental, dos membros da oposição liberal e dos Verdes.
"Esta proposta de lei não é uma permissão para matar. Não é uma lei para os familiares ou para os médicos, mas sim para o paciente e apenas ele decide se põe fim ao seu sofrimento", defendeu a deputada socialista Lydie Err, que esteve na origem da proposta.

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