terça-feira, 15 de julho de 2008

Novo blogue do Bloco/Vila Real

bevreal.jpgO Bloco/Vila Real tem um blogue onde divulga as actividades distritais. Em destaque está a visita de Francisco Louçã à linha ferroviária do Tua, acompanhado pelo núcleo de Vila Real da Quercus, pelo Movimento Cívico da Linha do Tua e por membros do BE de Mirandela. Veja aqui o blogue do Bloco/Vila Real.

Socialismo 2008 realiza-se no Porto no fim de Agosto

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No fim-de-semana de 29, 30 e 31 de Agosto, o Bloco de Esquerda promove a iniciativa "Socialismo 2008", no Porto. A segunda edição deste Fórum de Ideias inclui concertos, debates e workshops. Mais informações sobre o programa, oradores convidados, inscrições, transporte e alojamento podem ser obtidas aqui .

Em debate estarão diversos temas na área da Política, Arquitectura, Ciência, Economia, Trabalho, Situação Internacional, Artes, Urbanismo, História, Ecologia, Europa. Os convidados são de várias origens políticas, áreas científicas e experiências de activismo.Na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto haverá também lugar para workshops com actividades de lazer para todos os que queiram passar um fim-de-semana de debate, convívio e Festa.A iniciativa marcará o início em força do novo ano político do Bloco, com conferências sobre alguns dos temas mais fortes da actividade do Bloco durante o proximo ano.

Quando os preços do petróleo atingirem o pico

Guantánamo: divulgado vídeo inédito de interrogatório a rapaz de 16 anos

Prisão militar de Guantánamo

Pela primeira vez foram divulgadas imagens de um interrogatório na prisão de Guantánamo. Os advogados do cidadão canadiano Omar Kadhr, preso no Afeganistão quando tinha apenas 15 anos e depois deportado para a base militar em Cuba, decidiram divulgar o vídeo para pressionar o governo canadiano a pedir a extradição do jovem. No vídeo, é visível o sofrimento de Omar, interrogado durante mais de sete horas, chorando e mostrando as cicatrizes provocadas por torturas ainda no Afeganistão, e apelando aos agentes canadianos que o ajudem.
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"Imposto sobre as grandes fortunas é uma grande arma da esquerda", diz Alegre

O deputado do Partido Socialista Manuel Alegre ladeado pelos restantes dois oradores (Isabel Allegro e José Soeiro) no encontro de Esquerda No debate de lançamento da revista online Ops!, Manuel Alegre afirmou que é impensável para qualquer socialista ser favorável a um Código do Trabalho que prejudica os trabalhadores, defendendo por isso alterações substanciais ao documento durante a fase de discussão na Assembleia da República. O dirigente histórico do PS voltou a apelar à convergência das esquerdas e defendeu a aplicação do imposto sobre as grandes fortunas, uma medida considerada urgente pelo Bloco de Esquerda.
A corrente de opinião socialista lançou esta segunda-feira a revista 'online' Ops!, com o número de estreia dedicado ao trabalho e sindicalismo, tema que animou o debate de apresentação onde intervieram Manuel Alegre, Carvalho da Silva, João Correia (ex-dirigente da Ordem dos Advogados), o fundador do PS José Leitão e o sociólogo Elísio Estanque.
Manuel Alegre criticou a actual proposta de Código do Trabalho. "Como socialista jamais poderei aceitar um Código Laboral que agrave ou mantenha uma situação de desfavor nas relações laborais contra os trabalhadores. Isso é impensável para qualquer socialista", declarou, acrescentando contudo que acredita ser ainda possível chegar a um "reequilíbrio" na discussão que será feita no parlamento. Alegre censurou alguns dos apectos da proposta do governo como a flexibilização dos horários, o não pagamento de horas extraordinárias, a caducidade da contratação colectiva e a tentativa de fragilizar as organizações sindicais.
O histórico do PS apelou à continuação das convergências à esquerda. "Os muros têm que cair dentro das nossa cabeças para que sejam encontradas novas convergências", afirmou. "Dentro da chamada biodiversidade da esquerda tem de haver mais convergência, tem de haver mais debate", reiterou o poeta, acrescentando que este campo político tem de compreender que "hoje já não há modelos" - o que tem de haver "é a procura de alternativas, porque alternativas há sempre". E sublinhou que "o imposto sobre as grandes fortunas continua a ser uma grande arma da esquerda", colocando-se desta forma em sintonia com o Bloco de Esquerda que insiste na urgência desta medida.
Manuel Alegre criticou ainda o "mito da competitividade" que domina o discurso político. "O problema da competitividade não está apenas num lado. Está também na organização dos trabalho por parque de muitos gestores e empresários que continuam a apostar num modelo de desenvolvimento ultrapassado, porque baseado nos baixos salários e no trabalho não qualificado", argumentou.
Também Carvalho da Silva criticou a actual proposta de revisão do Código do Trabalho esclarecendo que no essencial ela representa um "enfraquecimento profundo" da posição dos trabalhadores. O líder da CGTP não quer que os deputados "despachem" a discussão pública do diploma para o período de férias e deixou um apelo aos trabalhadores. "O apelo que temos de fazer é para que os trabalhadores se organizem colectivamente. Porque se não o fizerem vão levar muita porrada."

Banco de Portugal prevê menos crescimento e mais inflacção

Portugal vai continuar a divergir do resto da Europa em matéria de crescimento económicoO boletim económico de Verão do Banco de Portugal, agora divulgado, revê em baixa as previsões de crescimento da economia portuguesa para 1,2% em 2008 e 1,3% em 2009, valores quase 50% inferiores às previsões de Janeiro. A inflacção para este ano deverá fixar-se nos 3%, seis décimas acima da anterior estimativa. Estas são as piores previsões de todas apresentadas até agora, incluindo as de organizações internacionais, afastando qualquer cenário de convergência com o resto da Europa.
Menos crescimento e mais inflacção: estas são as principais conclusões do Boletim Económico de Verão do Banco de Portugal divulgado hoje por Vítor Constâncio na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República. Em comparação com as estimativas de Janeiro, as previsões de crescimento baixam para quase metade (eram de 2% para 2008 e 2,3% para 2009) e a inflacção será de 3% em 2008 (contra a anterior estimativa de 2,4%) e de 2,5% em 2009 (contra os 2% previstos inicialmente).
Em relação a 2007 a economia portuguesa cresceu 1,9%, o valor mais alto dos últimos seis anos, mas ainda assim o mais baixo da União Europeia. Neste aspecto, todas as previsões apontam para uma divergência com o resto da União Europeia, contrariando as expectativas anteriores do governador do Banco de Portugal.
Vítor Constâncio afirmou que as previsões do Banco de Portugal são as mais baixas, comparando com os organismos internacionais, OCDE, Comissão Europeia e FMI, e também com o Governo, mas admite que as outras entidades ainda venham a rever as suas estimativas uma vez que "a situação internacional tem vindo a piorar".
O governador do Banco de Portugal justificou esta revisão em baixa do crescimento económico com a revisão dos "factores exógenos" como a queda da procura externa, o aumento da taxa de juro, o aumento dos preços do petróleo e a subida da taxa de câmbio. A deterioração de quase todas as componentes macroeconómicas, em particular na forte quebra do investimento, que passa a crescer apenas um por cento, contra os 3,3 por cento apontados em Janeiro passado, da procura interna, que recua para um por cento (era 1,4 por cento no início do ano) e nas exportações (abranda para 4,4 por cento, menos cinco décimas do que em Janeiro), são igualmente apontadas como razões para este abrandamento.

Carlo Vive!!!!!!!!!!!

Génova: polícias condenados por brutalidade na manifestação de 2001

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A justiça italiana condenou 15 membros das forças da ordem a penas de cinco meses a cinco anos de prisão devido a maus tratos e humilhações contra manifestantes que participavam no protesto contra a cimeira dos G8, realizada em 2001 em Génova. Na altura, a brutalidade policial provocou centenas de feridos e a morte do activista Carlo Giuliani, repetidamente atropelado por um jipe da polícia quando já se encontrava prostrado no chão devido a um tiro na cabeça.
No total os acusados eram 45 membros das forças da ordem - membros dos Carabineri, funcionários da administração penitenciária e médicos - dos quais 15 foram condenados (entre os quais o inspector da polícia prisional Biagio Gugliotta) e 30 absolvidos. No entanto, devidos aos recursos que ainda vão ser apresentados o processo pode arrastar-se durante anos até que haja uma prisão efectiva.A cimeira dos oito países mais ricos do mundo (G8) de 2001 em Génova ficou marcada por grandes manifestações e por confrontos violentos com a polícia. Foi um dos momentos em que o movimento por uma globalização alternativa se mostrou mais forte, contando também com a participação de uma delegação de jovens do Bloco de Esquerda. Os 45 membros das forças de segurança foram acusados de brutalidade organizada numa escola secundária que serviu de acampamento a 250 manifestantes, assim como no quartel da polícia em que alguns destes activistas foram detidos.
Patrizia Petruziello, uma das advogadas de acusação, denunciou o "tratamento inumano e degradante" sofrido por muitos activistas. Além das agressões. várias mulheres detidas foram obrigadas a ficar nuas diante de polícias homens na enfermaria do quartel.
A manifestação de 2001 em Génova ficou igualmente marcada pela morte de Carlo Giuliani, de 23 anos de idade, activista que foi alvejado a tiro pela polícia e em seguida atropelado duas vezes quando já se encontrava prostrado no chão. Os polícias envolvidos neste caso nem sequer foram a julgamento, dado que o juíz da altura considerou "não ter havido intenção de acertar em Giuliani" e porque se "se tratava de actuação em legítima defesa".

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tempo de antena do Bloco na RTP

O tempo de antena televisivo do Bloco emitido a 11 de Julho pode ser visto aqui. A crise económica e social, o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, e a necessidade de reforçar a oposição às políticas do governo preenchem os três minutos do filme na tv.

José Soeiro defende ratificação da Convenção da ONU sobre direitos do trabalhador migrante

Carro eléctrico: Sócrates prometeu reduzir imposto inexistente

Os carros eléctricos já são isentos de impostos, mas Sócrates não sabia e prometeu baixá-losNa apresentação do acordo com o consórcio Renault/Nissan para a produção de carros eléctricos, o primeiro-ministro disse que estes pagam 30% de imposto e prometeu "criar um quadro fiscal ainda mais atraente”. Mas os carros eléctricos já estão isentos de Imposto sobre Veículos como de Imposto Único de Circulação. A deputada Helena Pinto entregou um requerimento ao governo para que este explique como quer baixar um imposto inexistente.

“Se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30% do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70% uma componente ambiental”, disse o primeiro-ministro José Sócrates na assinatura do acordo para a produção do carro eléctrico da Renault/Nissan, anunciando ainda que “o Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente”.A deputada bloquista começa por apontar uma imprecisão nas palavras de José Sócrates: "embora exista uma referência, bastante concreta e com indicação de eventuais taxas, relativamente ao imposto automóvel, o facto é que este imposto já não existe, sendo substituído pelo Imposto sobre Veículos". Mas mesmo este imposto, na opinião de Helena Pinto "já consagra, no seu art. 2.º, al a), que estão excluídos da incidência do imposto os “Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis”"."Ou seja, os carros eléctricos já estão actualmente totalmente isentos do Imposto sobre Veículos, o imposto mais pesado aplicável aos veículos automóveis", conclui a deputada no requerimento dirigido à presidência do Conselho de Ministros."Estando os carros eléctricos totalmente isentos da tributação fiscal do Imposto sobre Veículos, a que “quadro fiscal mais atraente” é que se refere o Governo?", é a pergunta que a deputada do Blcoo deixou ao ministro Silva Pereira.

ASAE: Descida do IVA foi a meio gás

Foto Josean Prado/FlickrA ASAE inspeccionou 250 postos de venda de gás para fiscalizar se a descida de 1% do IVA resultava na descida do preço ao consumidor. E descobriu que em mais de 100 postos se pagou o mesmo - ou até mais - pela mesma garrafa de gás depois de 1 de Julho.

Dos 250 postos visitados pela ASAE, a pedido do governo, 144 tinham reflectido o novo preço na factura do consumidor, como seria de esperar com a descida do imposta. Mas 91 operadores mantiveram o preço pago pelas garrafas de pás propano, butano e GPL. 9 postos alteraram o preço de alguns destes produtos e 6 resolveram mesmo subir o preço ao consumidor.Para além da vigilância aos preços do gás, cuja alteração deve ser notificada à Direcção Geral das Actividades Económicas, o mesmo acontecendo com a subida ou descida das margens de comercialização por parte das empresas, a ASAE encontrou outras falhas que levaram ao encerramento de 3 postos de abastecimento.Foram também instaurados 20 processos de contra-ordenação. As principais infracções detectadas foram a falta de fixação dos preços do gás, incumprimento das normas do Livro de Reclamações e falta de licenciamento do parque de gás.

Louçã: "Esta política não resiste ao teste do rigor"

Francisco Louçã interveio no debate do Estado da Nação com um balanço dos três anos do governo e disse que o aumento do desemprego, da precariedade e das dificuldades dos portugueses contraria todas as promessas eleitorais. Veja todos os vídeos das intervenções do Bloco no debate.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Bloco de Esquerda em defesa da Linha do Tua

Linha do Tua - foto do site linhadotua.netFrancisco Louçã percorreu nesta Terça-feira a linha ferroviária do Tua, no percurso Foz Tua-Mirandela, ameaçada pela construção de uma grande barragem anunciada pelo Governo. O deputado do Bloco fez a visita acompanhado pelo núcleo de Vila Real da Quercus, pelo Movimento Cívico da Linha do Tua e por membros do BE de Mirandela, observando a esplêndida paisagem das gargantas apertadas do vale do Tua e do Douro Vinhateiro, classificada como património mundial da Humanidade pela Unesco.
São estas condições únicas e singulares que todos os anos atraem inúmeros turistas e visitantes a viajar nesta linha, uma importante obra de engenharia com cerca de 120 anos, só por si uma já importante património que deveria ser protegido.
Esta linha serve também as populações locais, atravessando Trás-os-Montes de norte e a sul e fazendo a ligação com a linha do Douro e o litoral.
O avanço desta barragem, já adjudicada à EDP sem ter sido feito o respectivo estudo de impacto ambiental, vai submergir mais de metade da Linha, inviabilizando-a.
Perde-se, assim, um dos principais eixos de ligação da região, nomeadamente a potencialidade de ligação a outros concelhos do distrito e a Espanha, bem como um pólo de promoção de actividades turísticas, com a consequente perda de oportunidade de revitalização económica e criação de emprego durável na região.
Estes são algumas das razões que motivaram a apresentação recente na Assembleia da República de uma petição cidadã que reuniu mais de 5 mil assinaturas em defesa da linha do Tua.
Além disso, a albufeira vai submergir uma grande área de produção de vinho inserida na Região Demarcada do Douro, bem como importantes unidades termais, o que vai afectar directamente actividades de que depende a subsistência de muitas famílias e a sua permanência em meio rural.
Esta obra irá ter um contributo muito residual no panorama energético do país, em comparação com os elevados impactos negativos que tem em termos ambientais, económicos e sociais. E vai ser concessionada por um período até 75 anos, ficando o interesse público dependente no longo prazo dos interesses privados.

Leia projecto de resolução do BE que recomenda ao Governo a suspensão das barragens de Foz Tua, Fridão, Almourol e Baixo Sabor.

Para o PSD, "a família serve para procriar"

Manuela Ferreira Leite assumiu discriminar casais homessexuais



Na entrevista que deu à TVI, Manuela Ferreira Leite disse que não é "suficientemente retrógrada para ser contra as ligações homossexuais". Mas isso não a impediu de assumir que os casais gays e lésbicos devem ser discriminados no acesso ao casamento. É que para a líder do PSD, o objectivo da família "é a procriação".
Manuela Ferreira Leite, numa entrevista dada à TVI no passado dia 1 de Julho, quando questionada sobre a sua opinião em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo afirmou "Eu não sou suficientemente retrógrada para ser contra as ligações homossexuais. Aceito. São opções de cada um, é um problema de liberdade individual, sobre a qual não me pronuncio. Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente". Quando Constança Cunha e Sá lhe perguntou se não poderia haver alguma discriminação naquelas afirmações, disse "Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família".
A líder do PSD esquece-se que, desde 2001, as uniões de facto em Portugal permitem que os casais de pessoas do mesmo sexo usufruam das mesmas "medidas fiscais" que um casal de pessoas de sexo diferente.
Fez ainda questão de afirmar que as tais medidas fiscais vêm "no sentido de que a família tem por objectivo a procriação". Sobre o nome a dar às uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, afirmou ainda "Chame-lhe o que quiser, não lhe chame é o mesmo nome. Uma coisa é o casamento, outra é outra coisa qualquer". Ao fazer esta afirmação Manuela Ferreira Leite acha que os cidadãos não heterossexuais são cidadãos de segunda categoria. Tal como o casamento entre escravos era chamado de "contubérnio", também o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ter um nome diferente, uma vez que estes também são cidadãos de segunda. Acha também que o direito ao casamento deve ser negado a todos os casais que não possam procriar. Assim, o casamento deve ser negado a casais de pessoas do mesmo sexo, a pessoas inférteis e a mulheres que já não possam engravidar. Talvez ache também que o direito à procriação deve ser negado a pessoas solteiras.
Ferreira Leite acha que é o Estado quem deve decidir o que é uma família, como ela deve ser constituída, quem deve casar e quem deve procriar. Se a sua visão do casamento se restringe ao objectivo de procriar isso é opção sua. Manuela Ferreira Leite tem o direito de escolher se casa, com quem casa e porquê. Todos os outros cidadãos deveriam ter o mesmo direito, o direito a decidir por si.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Visita do Bloco de Esquerda à Linha da Tua

O Bloco de Esquerda e o deputado Francisco Louçã deslocam-se no dia 8 de Julho, terça-feira, ao Tua em defesa da linha ferroviária e da paisagem do vale do Tua, colocados em causa pelo projecto de construção de uma barragem.
Gostaríamos de poder contar com a tua presença, para nos acompanhar no trajecto ferroviário entre Tua e Mirandela.
O ponto de encontro será na estação do Tua às 11h45, com partida ao 12h05 e chegada a Mirandela às 13h55.
Se quiseres saber mais liga para o 963749870, ou então, deixa aqui o teu comentário.

Esquerda e cultura em diálogos de Verão



1001 culturas - programa actualizado

Esquerda e cultura: o futuro já não é o que era4 e 5 Julho 2008: Lisboa, Fábrica Braço de PrataEntrada livre até às 22 horas. Jantares sujeitos a inscrição.Veja programa .

Bloco recusa "país a duas velocidades na banda larga"

Foto re-ality/FlickrO Bloco de Esquerda apresentou um projecto de lei para garantir um serviço universal de acesso à internet em banda larga. Os bloquistas respondem assim ao governo, manifestando a sua oposição à diferenciação de tarifas que prejudiquem quem viva nos concelhos onde a concorrência não existe e que na proposta de Sócrates ficarão para trás nas "auto-estradas da comunicação".

As condições desfavoráveis da oferta comercial explicam o atraso na utilização de internet em banda larga, diz o Bloco. Poucos operadores e preços altos, combinação com outros serviços em pacote, pouca variedade na oferta e diferença das condições de acesso nas zonas urbanas e rurais são os aspectos negativos que os bloquistas apontam à situação actual.O diagnóstico do Bloco diz que "ainda que o acesso à internet tenha vindo a crescer em Portugal, existe ainda um grande grupo de utilizadores que se encontra excluído dos mesmos – com a agravante de, no contexto actual, esta exclusão equivaler já quase a uma forma de marginalização".A proposta apresentada defende que "os consumidores devem ter liberdade de escolha quanto aos serviços que pretendem consumir e não devem ver-se obrigados a contratar serviços adicionais de forma a ver satisfeita esta necessidade". Por isso, o projecto de lei contempla a garantia de um serviço desagregado, sem necessidade de contratar serviços adicionais como o telefone ou a televisão.Na conferência de imprensa, Francisco Louçã recusou a hipótese apresentada na proposta do governo, que traria a discriminação dos utilizadores por residirem em concelhos onde haja apenas uma empresa a prestar o serviço ou onde a estrutura da rede seja menos rentável no acesso à banda larga.
“Não faz qualquer sentido que alguém que queira entregar a sua declaração de impostos em Serpa pague um acesso mais caro do que alguém que vive em Gaia ou no Porto”, disse o dirigente do Bloco, para quem este acordo, a ser aceite pelo regulador, favorece uma empresa - a Portugal Telecom - e é “um escândalo”. “Este projecto [de preços] que favorece a Portugal Telecom em particular e que a Anacom se dispõe a aceitar, é uma violação gravíssima dos direitos de regulação e de imposição de regras de transparência e igualdade”, afirmou Louçã.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Dois anos ao serviço da informação alternativa

Aniversário do Esquerda.net. Montagem de Luis Branco


O portal Esquerda.net faz dois anos neste dia 3 de Julho. A aposta de criar um portal de notícias, de actualização diária, sete dias por semana, foi uma atitude inédita do Bloco de Esquerda, uma aposta na informação alternativa aos grandes meios de comunicação, usando o espaço da Internet como meio privilegiado. Hoje, ao fim de dois anos, a aposta está a ter um sucesso que ultrapassa as melhores previsões. No mês passado, o Esquerda.net teve 837.000 páginas vistas (page views), o máximo obtido num só mês até hoje. O máximo de visitas foi obtido no mês de Maio: 176.000 visitantes únicos. O sistema de sites da "Blocosfera" teve, em junho, 257.328 visitas (8.578 por dia), e 1.255.543 page views.
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José Soeiro: "Esta política brutal tem responsáveis"

Termina culpa no divórcio

Divórcio
Foram aprovadas, nesta quarta feira em comissão parlamentar, alterações ao regime jurídico do divórcio. Pela nova lei, que sexta feira será aprovada em votação final global em plenário da AR, termina o conceito de culpa no divórcio.Sobre esta mudança a deputada Helena Pinto, disse ao esquerda.net "ainda bem que o Bloco de Esquerda abriu caminho a estas alterações, pois é um grande avanço social".
A comissão parlamentar de assuntos constitucionais, direitos, liberdades e garantias aprovou na especialidade, na quarta feira, o texto das alterações ao regime jurídico do divórcio.
Segundo afirmou Helena Pinto em intervenção na AR, em 16 de Abril passado: "A noção de culpa num divórcio é a marca, política sem dúvida, do casamento instituição e até do casamento-submissão, assente na ideia de que este era indissolúvel. Para terminar tinha que ser apurado um ou uma culpada".
Em declarações ao esquerda.net, a deputada do BE lamentou no entanto que não tenha ainda sido aprovado o divórcio a pedido de um dos cônjuges, considerando que a "expressão da vontade própria de um dos membros do casal em querer terminar o casamento, ainda não fica contemplada como motivo para requerer o divórcio".
A deputada salientou, ainda, o passo positivo da redução do prazo de "separação efectiva" de três para um ano, por proposta do Bloco de Esquerda.
A nova lei introduz também um conjunto de artigos respeitantes à tutela de filhos menores, introduzindo o novo conceito de "responsabilidade parental".
A nova lei foi aprovada com os votos favoráveis de PS, PCP e BE, com os votos contra de PSD.

Fazenda saúda críticas no PS à Directiva de retorno da UE


Países do G8 responsáveis por crise alimentar e aumento da pobreza

g8lideres.jpgO falhanço dos países do G8 no preço dos alimentos, alterações climáticas e agrocombustíveis coloca 1,7 mil milhões de pessoas - 25% da população mundial - em risco de fome, avisa a organização Action Aid no relatório "Cereal Offenders ", lançado a poucos dias do início da reunião do G8. É dito ainda de "os biocombustíveis foram acusados de contribuir até 30% para o aumento do preço dos alimentos, forçando 30 milhões de pessoas à fome crónica e colocando 260 milhões em insegurança alimentar.
Action Aid apela aos líderes do G8 para:
- apoiar uma moratória de 5 anos à expansão dos agrocombustíveis, prevenindo que áreas aráveis sejam convertidas em plantações para combustíveis.
- acabar com os subsídios e metas para o aumento do uso do etanol e biodiesel nos EUA e UE
- aumentar as fontes de energias renováveis em vez de subsidiar biocombustíveis. A organização considera ainda que os países ricos devem apoiar mais os países pobres a lidar com os efeitos das alterações climáticas, já que eles são os mais vulneráveis e os que não têm culpa do problema. Pedem que os líderes do G8 devem financiar 55 biliões de dólares dos estimados 67 biliões dos custos anuais das alterações climáticas nos países pobres, bem como que acordem maiores metas de reduções das emissões até 2020.

Invisíveis