quinta-feira, 3 de julho de 2008

Países do G8 responsáveis por crise alimentar e aumento da pobreza

g8lideres.jpgO falhanço dos países do G8 no preço dos alimentos, alterações climáticas e agrocombustíveis coloca 1,7 mil milhões de pessoas - 25% da população mundial - em risco de fome, avisa a organização Action Aid no relatório "Cereal Offenders ", lançado a poucos dias do início da reunião do G8. É dito ainda de "os biocombustíveis foram acusados de contribuir até 30% para o aumento do preço dos alimentos, forçando 30 milhões de pessoas à fome crónica e colocando 260 milhões em insegurança alimentar.
Action Aid apela aos líderes do G8 para:
- apoiar uma moratória de 5 anos à expansão dos agrocombustíveis, prevenindo que áreas aráveis sejam convertidas em plantações para combustíveis.
- acabar com os subsídios e metas para o aumento do uso do etanol e biodiesel nos EUA e UE
- aumentar as fontes de energias renováveis em vez de subsidiar biocombustíveis. A organização considera ainda que os países ricos devem apoiar mais os países pobres a lidar com os efeitos das alterações climáticas, já que eles são os mais vulneráveis e os que não têm culpa do problema. Pedem que os líderes do G8 devem financiar 55 biliões de dólares dos estimados 67 biliões dos custos anuais das alterações climáticas nos países pobres, bem como que acordem maiores metas de reduções das emissões até 2020.

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