quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Insttituto Politécnico de Bragança

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, frisou hoje que este será "um ano histórico" para a instituição de ensino superior graças ao maior aumento de sempre do número de alunos e de verbas.

Numa altura em que universidades e politécnicos se queixam da escassez de alunos e de orçamento, as perspectivas do presidente do IPB são de crescimento da instituição.

As contas ainda não estão fechadas, mas Sobrinho Teixeira acredita numa "entrada histórica este ano em termos de alunos e que será dos institutos que em termos orçamentais mais vai crescer no país".

O politécnico de Bragança é o principal motor económico do Nordeste Transmontano e está, segundo o presidente, a "um passo de conseguir o número recorde de 6.200 alunos, o maior de sempre".

Sobrinho Teixeira espera ainda pelos resultados da segunda fase de acesso ao Ensino Superior, mas perspectiva uma entrada superior a dois mil alunos neste ano académico.

Mais de mil vagas foram preenchidas na primeira fase, a que se somam os 500 novos alunos dos concursos especiais, nomeadamente dos maiores de 23 anos.

Para o presidente este aumento de estudantes "é fruto da capacidade da instituição e da própria região no acolhimento aos estudantes".

Em termos de orçamento ainda não arrisca falar em números concretos, garantindo apenas ter preenchido todos os parâmetros, quer na qualificação do corpo docente, com 40 por cento dos 360 professores doutorados, quer no número de projectos, trabalhos publicados e aumento do número de alunos.

"O IPB esteve no topo em todos esses índices", sublinhou, explicando tratar-se dos requisitos necessários para um aumento das transferências do Orçamento de Estado para esta instituição, que anualmente rondam os 17 milhões de euros.

Refere, contudo que"será sempre um orçamento apertado face aos novos desafios, mas é com orgulho que o politécnico de Bragança consegue destacar-se".

As propinas são outra fonte de receita do instituto, que continua a apostar na propina mínima como estratégia para atrair mais estudantes.

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